2021 será um ano diferente, pois mesmo que ainda estejamos sofrendo com a pandemia, acredito que será um ano de grandes mudanças (positivas), principalmente em minha vida pessoal, onde a principal delas é que me tornarei pai pela primeira vez e, olha, ansiedade está grande! Entretanto, não pretendo abandonar o hobby e continuar escrevendo por aqui na medida do possível. Além disso, pretendo neste ano jogar mais os jogos que estão na prateleira do que comprar jogos novos (fraldas serão prioridades). Com essa mentalidade, um dos jogos que já consegui tirar da fila do backlog foi o interessante Lost Planet: Extreme Condition do Xbox 360.

Fazia tempo que estava ensaiando em conhecer esse game, pois já ouvi muita gente falar coisas boas sobre ele. Mas como era um jogo já antigo e de começo de geração (duas atrás), eu estava meio receioso. Mas sem pensar muito, peguei o jogo da prateleira e coloquei no meu Xbox e pelo incrível que pareça o jogo me prendeu de cara. Talvez meu humor estava favorável a ele naquele dia, mas que valeu a pena pois joguei até o final nos dias seguintes.

Lançado no final de 2006 no Japão e em 2007 para restante do mundo, ou seja, em uma época onde a 7ª geração de videogames estava praticamente no início e a Capcom ainda investia e se arriscava mais em novas franquias, pois já tinha lançado o também elogiado Dead Rising neste mesmo ano e agora era a vez de Lost Planet, que a princípio seria um exclusivo do console da Microsoft, mas que uns meses mais tarde saiu para o Windows e um ano depois, em 2008, foi portado para o PlayStation 3 pela K2 LLC, estúdio adquirido pela Capcom.


  
    Escolhi jogar no Xbox 360 pelo simples fato que no PS3 não tem troféus.
Escolhi jogar no Xbox 360 pelo simples fato que no PS3 não tem troféus.

História

Após ser resgatado praticamente sem memória por um grupo de piratas da neve no meio de um planeta chamada E.D.N. III, o jovem Wayne lembra apenas de alguns fragmentos de sua memória e justamente dos últimos momentos de vida do seu pai, que morreu em uma grande batalha contra um akrid chamado de Green Eye.


  
    Os akrids são as criaturas nativas deste planeta extremamente gelado.
Os akrids são as criaturas nativas deste planeta extremamente gelado.

Este planeta E.D.N. III é tão gelado que seria impossível dos humanos sobreviverem à ele. Porém, os akrids, além de serem um grande problema por serem hostis, também são a solução, pois eles fornecem energia e calor através de uma substânticia que seus corpos soltam quando mortos.

Com isso, uma invenção chamada Vital Suit (VS) foi fundamental para colonização dos humanos neste planeta, pois essa “armadura” processa a substância dos akrids e fornece calor e energia aos humanos. Mas enfim, o jovem Wayne, com seus fragmentos de memória, quer entender melhor o que aconteceu e vingar a morte do seu pai.

Pois é, o enredo não é nem de longe o ponto forte do jogo. Deixando essa tarefa para o gameplay, que apesar de um pouco “datado” (não gosto muito deste termo), ainda é bem divertido.

Gameplay

O jogo é basicamente do estilo tiro em terceira pessoa, onde você basicamente anda com o analógico esquerdo e mira com a analógico direito para enfim atirar com o RT ou com LT para as granadas.

Durante sua jornada, você terá que completar as 11 missões do jogo explorando o terreno, ativando sensores de energia e enfrentando inimigos (sejam eles akrids e outros humanos) até chegar ao chefão do final de cada missão. Estes são os principais desafios do jogo, pois as criaturas no meio das fases não apresentam muito perigo (apesar de eu sofrer algumas vezes), deixando todo trabalho para esta batalha final de fase, que vai lhe exigir um pouco de habilidade e estratégia para atacar e se defender nos momentos certos, dependendo muito de cada chefão.


  
    As batalhas exigem um pouco de estratégia e habilidade.
As batalhas exigem um pouco de estratégia e habilidade.

Além disso, em vários momentos do jogo, você também fará uso dos tais Vital Suits, os mechas que tornam o jogo ainda mais interessante, porém a dinâmica com eles é um pouco mais lenta e diferente, mas divertida (quem nunca sonhou em pilotar um desses?).

Eles possuem sua própria barra de vida, que quando chegam no final, você terá que pular fora antes que você morra junto eles. Além disso, quando você está em um mecha, a barra de energia térmica é consumida muito mais rápida. Eu esqueci de dizer, mas quando essa barra chega ao final, sua vida vai diminuindo aos poucos. E para reabastecê-la, você tem diversas formas como ativando os sensores de energia, derrotando inimigos ou até mesmo destruindo elementos do cenário.

Vale a pena?

A Capcom foi muito feliz na estréia desta franquia, pois o jogo é bem divertido (apesar do enredo fraco), porém fico triste em saber que ela terceirizou o trabalho dos próximos dois jogos da franquia, fazendo que eles não sejam tão legais quanto este primeiro. Entretanto, além da trilogia, saiu uma espécie de spin-off chamada de E.X. Troopers que dizem ser excelente, mas que saiu apenas no oriente para o PlayStation 3 e Nintendo 3DS curiosamente.

No final da conta, eu gostei do jogo, mas acredito que não é um jogo imperdível que você deva buscar para jogar caso tenha deixado passar na época, como eu fiz. Tem jogos dessa geração muito melhores!

Lost Planet: Extreme Condition

Xbox 360


Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Capcom
Data de Lançamento: 2006~2007
Gênero: Ação

3

Finalizado em: Jan / 2021
Obs.: O jogo também está disponível para PlayStation 3.