Eu nunca tinha ido antes e esta edição não seria exceção, pois simplesmente não estava nos meus planos ir. Mas como o feriado coincidiu com o dia de folga da minha esposa, resolvemos dar uma volta por lá, e olha, ela que nem joga videogame estava muito mais empolgado do que eu para ir, se não fosse por ela, com certeza, seria mais um ano sem ir.

Bom, para quem não sabe, no final de semana passado, de 08 a 12 de Outubro, aconteceu no Expo Center Norte (SP) a principal e maior feira de videogames da América Latina, a Brasil Game Show (BGS). Ela acontece anualmente desde 2009, porém, somente apartir de 2012 em São Paulo, antes ela acontecia no Rio de Janeiro. Enfim, vamos começar pelo…

Trajeto

Foi bem tranquilo, pois moro no interior de SP, cerca de 125 km de distância do local do evento. Então fomos de carro mesmo, com o GPS do celular ligado é claro, pois sou péssimo para caminhos, se precisar voltar lá sem GPS, eu não conseguiria! ^^’

Enfim, chegando na capital pelo caminho traçado, tinha várias sinalizações para o evento, tornando ainda mais fácil o acesso para estacionar o carro. Bom, aí já entra a primeira coisa que me chamou atenção…

Preços

Muita gente brinca que a BGS é uma “E3 de pobre”, só que para mim, de pobre não tem nada, quando chegamos no estacionamento, descobrimos que o mesmo custava R$ 38,00!

Levei um susto na hora, mas enfim, “Vamos lá, né? Chegamos até aqui..” pensei. Estacionamos o carro, descemos, e já demos de cara com uma pessoas vendendo revistas PlayStation e Xbox, a princípio achei que fossem brindes, mas na verdade, eram pessoas que não tinham nada a ver com a feira, se diziam universitários e que estavam arrecadando dinheiro para a formatura deles, mas como eu gostos das revistas e o preço estava bom, comprei duas por R$ 10.

Chegamos a bilheteria… Eu tinha visto no site que se levasse 1 kg de alimento não-perecível, pagava meia entrada, então fui preparado, pois o preço do ingresso era R$ 85 na hora. Pedi duas meias entradas com os alimentos em mãos, mas na hora de pagar, a moça disse: “Ficou R$ 170”, foi aí que descobri que R$ 85 já era o valor da meia entrada, não estava muito explicíto isso no site!

Mas enfim, só aí já se foram R$ 208, isso desconsiderando as revistas, o combustível e os pedágios. Eu achei meio abusivo esta parte.

A Feira

Chegamos lá por voltas 11h, estacionamos, compramos os ingressos e por volta das 11:30 já estávamos prontos para entrar, mas aí, outra surpresa para mim, a feira só abriria às 12h! Então tivemos que esperar no salão que tinha muita gente, entretanto estava muito tranquilo e organizado. As pessoas estavam organizadas por fileiras que ao abrir o portão, os seguranças iriam soltando fileira por fileira para não virar bagunça.

Achei que iria demorar, porém a hora que os portões se abriram foi bem rápido. Mas demorou um pouco para abrir o portão que foi aberto quase 12:30. Mas como disse, o local onde estávamos era bem tranquilo, coberto, arejado, tinha banheiros, vendedores com água e lanches.

Bom, entramos e primeira impressão foi: “Nossa, que grande! Por onde começamos?”.

O primeiro stand que visitamos foi o DX Racer, fabricante de cadeiras para gamers, foi bastante produtiva, pois estava mesmo querendo experimentar uma destas cadeiras e o expositor tirou minhas dúvidas, porém, são meio carinhas!

Por falando em carinho, o próximo stand foi o da Toy Show, uma loja fantástica, com muitas miniaturas e action figures apaixonantes, porém, tudo MUITO caro!

Andamos pela feira toda, paramos para comer na praça de alimentação, muito grande por sinal, porém aí teve outra “facadinha” e erramos na escolha dos lanches, poderíamos ter escolhi um melhor!

Enfim, comemos e voltamos à feira! Os maiores stands, com certeza, eram do PlayStation e do Xbox! Eu queria ganhar alguns brindes, principalmente os pôsteres, mas para isso teria que jogar e as filas estavam grandes que acabei não encarando nenhuma, fiquei apenas de espectador!

Os jogos

Tinha bastante coisa para jogar lá, mas os que mais me chamaram a atenção foram: o Star-Wars: Battlefront, Street Fighter V, Guitar Hero Live, Rockband 4, Need for Speed e o, que eu mais queria jogar, Rise of the Tomb Raider. Este último, não dava nem para assistir, pois para jogar tinha que entrar em uma sala fechada. Porém, este eu deveria ter encarado a fila! :(

Uma coisa que achei legal foi o espaço dedicado aos desenvolvedores brasileiros independentes. Não cheguei a ver nada no detalhe, mas parecia ter vários jogos legais por lá!

Mas se quiser saber um pouco sobre os indies que estavam por lá, o nosso parceiro Vão Jogar! fez um post falando mais especificamente dos jogos independentes que viram por lá.

Resumindo

Gostei, apesar de não ter visto muitas novidades e também por ter ido totalmente despreparado, nem consegui tirar muitas fotos, pois o GPS “sugou” a bateria do mue celular e não levei uma câmera decente.

Outra coisa, no último dia não tinham muitas atrações legais como as apresentações de Yoshinori Ono, produtor da série Street Fighter, e Phil Spencer, chefe da divisão Xbox, que ocorreram nos primeiros dias. Mas deu para perceber o quão grande é o evento e o quanto as produtoras estão apostando na feira, os stands estavam muito bonitos e caprichados.

Fiquei sabendo que ano que vem, a feira mudará para um local maior ainda, e mudará também a data para trazer mais jogos que ainda não foram lançados para o pessoal jogar! Quem sabe o ano que vem eu não vá no dia destinado à imprensa com uma credencial do Videogames com Cerveja! ^^’

E para finalizar, confira as poucas fotos que consegui tirar: